Segmento de Tecnologia não para de crescer

 Cedida: Marco Aurélio: formação superior é pré-requisito à demanda de mercado

O sócio proprietário e diretor de operações da E Gestora – Sistemas e Soluções, Marco Aurélio Panizza Damato no dia 15 de Novembro deu uma entrevista para O Jornal Imparcial falando sobre o crescimento no segmento tecnológico.

Empresas & Negócios – DA REDAÇÃO

Na área de TI sobram vagas e faltam perfis qualificados para a alta demanda 

Dentre as 15 profissões emergentes em 2020, 13 têm relação direta com TI (Tecnologia da Informação), conforme pesquisa do LinkdIn Brasil. Uma das constatações é a de que ter conhecimento em linguagens de programação ou softwares específicos é primordial para boa parte das carreiras neste segmento exponencial. A Abes (Associação Brasileira de Empresas de Software) constata que o crescimento global do setor é de 6,7% e no Brasil 9,8%.
Estudos do MGI (McKinsey Global Institute) apontam que o grande crescimento da demanda por competências tecnológicas deverá persistir até 2030. Considerando os bons indicadores socioeconômicos e de infraestrutura, Presidente Prudente se faz plenamente inserida neste contexto, por estar entre as 100 melhores cidades do Brasil para investimentos em negócios (Exame, 2018).

Cenário positivo

Intepp (Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente) é credenciada à Rede Paulista de Incubadoras de Empresas Tecnológicas e a Fundação Inova na Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica. Na área empresarial tem a PoloIN (Associação das Empresas Produtoras de Software do Oeste Paulista). No âmbito da formação superior são 33 anos da Fipp (Faculdade de Informática de Presidente Prudente), da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
Diante de tais circunstâncias, empresas buscam profissionais com formação superior; no mercado a oferta de emprego é maior que a mão de obra disponível e faltam perfis qualificados. O gestor de TI e Inovação da Security Segurança e Serviços, Glauco Ruiz, afirma que a formação em nível superior é fundamental e que as empresas ressentem a escassez e até mesmo a falta de qualidade técnica e de bons perfis pessoais.

Formação superior

O sócio proprietário e diretor de operações da E Gestora – Sistemas e Soluções, Marco Aurélio Panizza Damato, entende a graduação bem-feita como o alicerce da carreira e pré-requisito para atender a demanda. Afirma existir déficit de profissionais e comenta que, por mais que essa defasagem seja grande, as empresas não abrem mão de ter profissionais com conhecimento, competência, habilidades e atitude.
Com 1 ano de formação em Ciência da Computação, Matheus Rocha está no mercado antes de concluir o curso, como idealizador da startup Raiseup Solutions, junto à Intepp. Também atua como head de data & analytics nas empresas Eventials e V-Lab Health. Para ele, o maior ganho universitário foi aprender a estudar para atuar numa área que tem novas tendências todos os dias.

Diversas experiências

Henrique Ramos Ricci está concluindo Ciência da Computação, já contratado como desenvolvedor júnior na Cobmais, após estágio como Jovem Aprendiz. Assegura que a qualidade do ensino superior, aliada à infraestrutura, abriu as portas no mercado de trabalho, mesmo antes de concluir o curso na Fipp, local de formação de todos os personagens desta reportagem. 
Matheus comenta que, embora formado há pouco tempo, tem participado de diversas experiências profissionais, realizando projetos em empresas como Natura, Ateris e Santander, dentre outras mais de 20 na área de Data Science. Durante a faculdade sua primeira experiência no mercado foi o estágio na Fifteen Hundred. No final do ano passado esteve na Web Summit, o maior evento de inovação e tecnologia do mundo, realizado em Lisboa, Portugal. 

Diversas tecnologias

Glauco atua no mercado e como professor na Fipp. Em alerta ao modismo de que o jovem com formação nessa área não deve pensar em ser empregado, diz que isso faz parecer que ter emprego é demérito, quando verdadeiramente não é.
Ao dizer que muitas empresas declinaram de captar talentos em salas de descompressão, com mesas de bilhar e videogames disponíveis, afirma que o profissional para este setor precisa estar apto em trabalhar com diversas tecnologias, já que tudo muda muito rápido. Outra necessidade é a de conhecer processos e funcionamento de negócios, pois as empresas buscam pessoas que saibam resolver os seus problemas e apresentar alternativas melhores do que as que são comumente utilizadas.

Boas qualidades

Marco Aurélio tem vivência além da E Gestora, como consultor em gestão da VCom Tecnologia, diretor de operações regionais da Deal Techonologies, vice-presidente adjunto de YI do Banco de Investimento Credit Suisse e analista desenvolvedor no Banco de Tokyo Mitsubishi, BM&F Bovespa e Banco Santos, dentre outros. 
No seu entendimento, a experiência é um diferencial, porém, também acredita que são enormes as chances de conquistar boas oportunidades quem for bem capacitado quanto às competências técnicas, possuir empatia, se relacionar bem em equipe, ter boa comunicação, ser flexível, resiliente e proativo. 

Fonte: https://www.imparcial.com.br/noticias/segmento-de-tecnologia-nao-para-de-crescer,39659

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